Um caminho sem volta Home office definitivo, Ensino à Distância e demais mudanças após a Crise

Um caminho sem volta: Home office definitivo, Ensino à Distância e demais mudanças após a Crise

Wow, 40% dos Escritórios não trabalhavam com trabalho remoto e pretendem adotar o modelo em definitivo mesmo pós-pandemia

A questão do trabalho remoto, ou de maior flexibilidade nos formatos tradicionais pós crise é inevitável. A crise do coronavírus e seus impactos no mercado de trabalho devem trazer algumas mudanças que vão perdurar. Uma delas é o “home office“, o popular trabalho em casa, que deve saltar 30% após o período de distanciamento social.

O home office está sendo aplicado em boa parte das empresas e, em muitos casos, tem funcionado bem. É o que aponta um estudo do coordenador do MBA em Marketing e Inteligência de Negócios Digitais da Fundação Getulio Vargas (FGV), André Miceli.

Para enfrentar esse novo cenário que se desenha rapidamente, líderes de negócios precisam pensar, testar e compreender que a tecnologia é, cada vez mais, um ativo humano, aponta o professor.

O especialista cita como exemplos setores como as vendas on-line (e-commerce) e o ensino à distância, que devem crescer 30% e 100%, respectivamente, na fase pós coronavírus. Mas o “home office” deve se espalhar por diversos setores.

Miceli ressalta que a adoção emergencial do trabalho remoto foi a principal mudança nas relações de trabalho devido a pandemia e, com isso, as culturas organizacionais e estruturais tendem a mudar. Para ele, a modalidade é um caminho sem volta.

Para funcionar, o professor da FGV afirma que as empresas precisarão repensar seus processos internos, quem fica responsável pelo o que e como otimizar as relações internas.

E a produtividade? O professor acredita que essa não deve ser uma preocupação de gestores de equipe, uma vez que esse modelo de trabalho promove um aumento de 15% a 30% na produtividade do funcionário.

Setor de Serviços e Indústria podem ser os mais afetados

Setor de Serviços e Indústria podem ser os mais afetados

Outra pesquisa, essa realizada por Talenses e Fundação Dom Cabral mostrou que mais de 70% das empresas de todos os setores da economia brasileira esperam incorporar home office parcial ou integral quando a crise da Covid-19 passar.

O estudo abrange 375 empresas: 30 do comércio, 77 da indústria, 197 de serviços, 6 do terceiro setor e 65 de outros setores. Na indústria, essa percepção alcança quase 80% das companhias e em serviços de 89%.

Antes do isolamento social no Brasil, 15,2% dos funcionários da indústria faziam home office – esse número subiu para mais de 50% atualmente.

Especialistas disseram que as práticas que estão dando certo durante a crise devem permanecer, mas analisar produtividade, engajamento e motivação na gestão remota serão um desafio a parte.

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